Poemas
VI.
M.R.
(Conto & Gimnopédia, 2010.)
O jardim com suas fontes na chuva
verás somente da janela baixa
de trás da vidraça embaçada. Teu quarto
será iluminado apenas pela chama da lareira
e por vezes, nos relâmpagos distantes aparecerão
as rugas de tua fronte, meu velho Amigo.
O jardim com as fontes que eram em tua mão
o ritmo de outra vida, fora dos mármores
quebrados e das colunas trágicas
e uma dança em meio aos oleandros
próximo às novas pedreiras,
um vidro opaco o terá cortado de tuas horas.
Não respirarás; a terra e a seiva das árvores
rebentarão da tua memória para bater
nessa vidraça onde bate a chuva
do mundo lá fora.
Giorgos ou George Seferis (Γιώργος Σεφهης, o pseudônimo de Georgios Seferiades (Γεώργιος Σεφεριάδης); 13 de março 1900 - 20 de setembro de 1971), foi um poeta e diplomata grego. Seferis nasceu em Vourla, perto de Esmirna, na Ásia Menor, Império Otomano (agora Izmir, Turquia). Seu pai, Stelios Seferiadis, era advogado e mais tarde professor da Universidade de Atenas. Seferis concluiu o ensino médio em Atenas. Ele continuou seus estudos em Paris de 1918 a 1925, estudando direito na Sorbonne. Suas coleções de poesia incluem Strophe (Turning Point, 1931), E Sterna (The Cistern, 1932), Mythistorima (1935) e Logbook I, Logbook II e Logbook III (1940, 1945, 1955). Ele teve uma carreira diplomática longa e bem-sucedida, durante a qual ocupou cargos na Inglaterra (1931-1934) e na Albânia (1936-1938). Ele foi nomeado Ministro do Líbano, Síria, Jordânia e Iraque (1953–1956) e foi Embaixador Real da Grécia no Reino Unido de 1957 a 1961.
Vejo você na terça-feira!
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